Pensei se era um sinal. Essa minha mania de buscar sinais e me apegar a detalhes ainda vai me fazer mal. Mas pareceu tão real... Pareceu tel...

"Levanta!"

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Pensei se era um sinal. Essa minha mania de buscar sinais e me apegar a detalhes ainda vai me fazer mal.
Mas pareceu tão real... Pareceu telepatia. Era exatamente a atitude que se encaixava ao momento. 
Malditos sonhos.
A minha voz que existe de verdade disse pra eu ficar feliz porque claro que era um sinal. Eu percebi que a ensinei a pensar mais como eu do eu mesma penso agora. Parece confuso, mas acho que ela entende. Acho que é o desânimo.

Meu prazer inofensivo do dia: chegar do hospital me sentindo mal fisicamente, olhar uma rede e me jogar nela. Nossa! Instantânea a mudança.

E então, a voz que não existe. Dessa vez eu não chamei. Nem precisei.

"Juliana, levanta daí agora!"
- Eu não, oras. Aqui tá bom.
"Juliana, tu sabe exatamente o que quer e como conseguir. Levanta daí agora!"
- Mas...
"Mas nada. Tu já fez tua parte, mas agora falta muito ainda. Confia. Toma um banho e continua firme."
(Fiquei pensando um pouco. Não tinha argumentos contra isso).
"Pode confiar no que eu digo."
- Não é tão fácil assim.
"Ninguém te disse que seria. E se disse, mentiu. Levanta!"
- É.

Não é tão difícil mentir pra mim. Mas não me acostumarei nunca com isso, não é necessário.
Desisti de discutir. Ela estava com a razão, sem dúvidas.

Levantei.




Um comentário:

  1. Ao ler seus textos so consigo me lembrar de uma citação de João Guimarães Rosa:
    "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem"
    Parabéns pela nova fase, pela volta ao blog (voltou mesmo?!!! rsrs), por seguir em frente, por viver a vida.
    Tamo na torcida. Coragem. À frente.
    Ass.: Garoto da Xerox

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